Por mais pôr do sol na nossa vida

Conte aí: qual foi a última vez que você acompanhou um pôr do sol “ao vivo”? Não, não vale mostrar sua foto bonitona do Instagram, tirada de dentro escritório, atrás da janela bem fechada.

Tente lembrar quando foi a última vez que você parou alguns minutos, se sentou na grama (ou na calçada, no banquinho da praça, na areia…), assim, despretensiosamente, para contemplar o fim de mais um ciclo – ou, poeticamente falando, esse espetáculo maravilhoso que a mãe natureza nos oferece todo santo dia, sem cobrar nada por ele?

Pois é…

Ficamos tanto tempo trancados entre quatro paredes (nós aqui também passamos muito por isso), que acaba se tornando raro aproveitar esses pequenos prazeres.

“Ah, tem o sábado e o domingo e aí dá certo”. Nem sempre. Tem é muito cansaço, chuva, preguiça, tarefas domésticas, amigos, família, tem taaaanta coisa pra ser feita que mal percebemos quando outro dia vai pra conta, nessa nessa vida louca e acelerada que vivemos.

Por isso consideramos tão importante repensar e questionar o modus operandi da vida corporativa, do horário regrado, dos chefes que não permitem que o funcionário vá para casa mais cedo se já entregou tudo o que precisava.

Que bom seria se todas as empresas adotassem horários alternativos ou a lógica focada na produtividade e em entregas ou, simplesmente, a possibilidade do trabalho remoto.

Haveria muito mais gente curtindo o pôr do sol todos os dias, muito mais gente dona do seu tempo, sem que isso implique em perdas para quem paga o salário no fim do mês.

(Fotos: Torre de Belém [1] e Marina de Belém [2], em Lisboa; Farol de Felgueiras [3], em Porto,
todos em Portugal, fotografados por Adriano Dias)

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