O dia em que nadei com tubarões

Meu amor por praia é inversamente proporcional ao medo que tenho de tubarão (ou qualquer outro peixe maior que eu). A.d.o.r.o. mergulhar, mas já tenho taquicardia em pensar na possibilidade de dar de cara com um deles.

Até que chega o dia que não tem jeito: você se vê obrigada a conviver com os “bichinhos”.

Sim, obrigada pela vergonha de ver um monte de crianças nadando felizes da vida no meio dos tubarõezinhos, enquanto você fica em cima do píer, cheia de mimimi.

Veste colete (obrigatório), coloca o snorkel e, olha só, seus novos companheiros de aventura são filhotes de tubarão (baby sharks, para ficar mais fofo). É claro que se fossem tubarões “adultos” essa hipótese nem seria cogitada, mas, no fim das contas, foi divertido.

Gostei da experiência? É bacaninha (mesmo sabendo que os peixes todos estão lá porque foram acostumados a ganhar comida dos turistas).

Deu medo? Não. Só quando alguém jogava snack na água e os filhotes de tubarão mostravam que são filhos dos donos dos mar.

É programa pega-turista? É, mas vale a pena experimentar. Mesmo que seja para (tentar) perder o medo de tubarão.

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