Dirijo esta pergunta, principalmente, para os colegas da área de comunicação, que trabalham com jornalismo, marketing digital e correlatas. Quero saber, de verdade, quem tem conseguido ser criativo durante a maior parte do horário de trampo.
Não sei se o círculo de amizades de vocês está diferente, mas com quem tenho conversado ultimamente, o misto de exaustão mental (um abril que já parece outubro) e as dezenas de demandas (todas urgentes, é claro!) tem significado momentos caóticos para criar.
Não escapo disso também. Enquanto divido meu tempo entre um projeto novo (aguardem os próximos dias, vai ser massa!), a apuração de duas reportagens especiais e as histórias de outros dez perfis (não, você não leu errado), a agenda coleciona tarefas pontuais e, também, pessoais.
Cansou? Eu também (rs), mas ainda há aulas do mestrado em Marketing Digital, da MUST University, que são parte importante do meu processo de aprendizado contínuo e exigem atenção. E é das aulas da MUST que hoje trago uma dica para quem tem se virado nos 30, tentando equilibrar tantos pratinhos ao mesmo tempo.
Um dos materiais de apoio, sugerido pelo professor Vinicius Pereira dos Santos, na recente disciplina de Marketing de Conteúdo, é o vídeo How to overcome creative blocks & writer’s block, do canal Actualized.com. É de alguns anos atrás, tem lá seu quê de autoajuda, mas penso que pode ser útil para aquele momento tudo-ao-mesmo-tempo-agora que vivemos e quando as ideias travam
Um resumo:
O vídeo (em inglês) apresenta duas abordagens principais para superar bloqueios criativos, sobretudo de escrita:
- Forçar a criatividade: solução de curto prazo, que não é a ideal;
- Reconectar-se com a motivação original: a mais indicada, que serve para resultados duradouros.
Para urgências, ele sugere um exercício de concentração/ meditação/ respiração/ o-nome-que-você-quiser-dar, para se reconectar com o momento, a partir dos 6:26 minutos.
Na segunda prática, para reativar a criatividade de vez, são propostas algumas ações:
- Reduzir o ritmo de trabalho: não significa deixar de produzir, mas produzir em ritmo mais lento. O lance é: ao conseguirem diminuir a pressão e o ritmo, as pessoas conseguem encontrar mais tempo para a reflexão e o desenvolvimento de ideias. Nesse ponto, acrescento que desconstruir a agenda tradicional de trabalho tem efeito parecido. Produzo melhor e mais rápido à noite. Me conhecendo, não raro usar parte do dia para outras questões que não sejam profissionais.
- Explorar novos meios (e mídias) e fontes de inspiração: ou seja, consumir diferentes formas de arte e inspiração fora da área habitual para novas perspectivas. Dia desses, fui ver a exposição Tutankamon, a convite da assessoria de imprensa, e saí de lá empolgada com a interatividade proposta (não vou dar spoiler, mas vale a pena).
- Aperfeiçoar suas técnicas: quer dizer, aprimore as habilidades técnicas que você desenvolveu por conta própria ao longo dos anos. Isso tira um pouco da pressão e estimula a confiança. Como comentei, sei sou mais focada sem WhatsApp apitando, campainha tocando e no silêncio da noite.
- Criar um “sandbox” criativo para experimentar: construir um espaço seguro para tentar outros projetos, sem a pressão de resultados imediatos. Tenho taaantos projetos rabiscados que faltam mãos para concretizar, na real.
- Montar um catálogo de ideias inspiradoras, como um arquivo de trabalhos e ideias que inspirem. Lembro uma vez, no extinto MdeMulher, na fase ainda corporativa, que a Renata Deos, parceira de tantos anos, me vendo irritada e, consequentemente, sem foco, imprimir uma foto de uma praia paradisíaca da Grécia, para onde iria dentro de alguns dias. A dica é justamente essa: mirar em inspirações (um lugar, uma pessoa, um ídolo etc.) sempre que se sentir em baixa.
Algo disso funciona para você? Vamos trocar ideias lá no instagram do Vida Wireless.
#trabalhoremoto #marketingdigital #parceria #criatividade
Ah! Quem ficar curioso e quiser mais informações sobre os programas de mestrados oferecidos pela instituição, tem um formulário de contato nesse link aqui, exclusivo para quem acompanha o Vida Wireless.
Sobre o reconhecimento do diploma no Brasil, importante saber: o diploma pode eventualmente (a requerimento do interessado) ser reconhecido no Brasil após realizado processo regular para tanto, na forma disposta na legislação brasileira, em especial a Resolução CNE/CES 1/2022 do Diário Oficial da União, Brasília, publicado em 26 de julho de 2022.