A importância da gerenciar as próprias emoções quando você é seu chefe

Nesta semana, fecho a primeira disciplina do mestrado que estou fazendo em Marketing Digital. É até difícil acreditar que já se passou mais de um mês desde que iniciei as aulas online na MUST University. Não sei se vocês têm a mesma impressão, mas o relógio anda acelerado e arrastando um monte de coisas que têm acontecido tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora – pelo menos aqui na #vidawireless.

Dez anos atrás, quando optamos por viver uma “rotina sem rotina”, não dava para antecipar tudo o que aconteceria. Havia a certeza de que era possível trabalhar remotamente (muito antes da pandemia forçar as pessoas a experimentarem a modalidade, diga-se), mas algo que aprendi na prática – e foi tema bastante estudado nas últimas semanas – é o gerenciamento de emoções.

Muito se fala e se estuda sobre gestores emocionalmente inteligentes para conduzir o dia a dia da equipe da melhor maneira possível, sem deixar de lado as metas que precisam ser atingidas dentro da empresa.

Mas pouco se olha para quem é autônomo (como ‘yo’) e precisa lidar com os imprevistos que surgem – sim, eles existem e são muitos na vida de quem quer ter liberdade geográfica e sem fios. Com essa visão, escolhi o tema para o artigo de fim de disciplina e trago um pouco dele aqui.

Ser a própria chefe para administrar um trabalho autônomo vai muito além de entregar tudo no prazo, conforme o combinado com os clientes. Há uma série de fatores que podem afetar a logística, mesmo se tiver feito o melhor dos planejamentos.

Uma doença, por exemplo, vai furar a programação, apesar de ser difícil prever por quanto tempo isso pode se arrastar. Um um dia, cinco dia, três semanas… Vai saber? A perda de alguém muito amado impacta o emocional de um jeito tão intenso que é difícil retomar o rumo sem as pausas necessárias para lidar com a tristeza. Vivi isso há pouco também.

No trabalho realizado durante as viagens, nem tudo é lindo quanto parece, pois não vai parar no Instagram. Já falei aqui em outras ocasiões que gastamos um bom tempo pesquisando não apenas o roteiro, mas o que precisamos nas hospedagens. Os cômodos/ imóveis precisam ter no mínimo mesa e cadeira para as horas em frente ao computador, assim como a internet têm de ser bem avaliada pelos hóspedes anteriores.

Só que não é raro chegar num destino e o acesso a internet estar com problemas bem naqueles dias ou a qualidade não corresponder às nossas necessidades. O que fazer? Xingar, reclamar, enraivecer não adianta nada. O jeito é sair atrás de soluções, o que geralmente significa ir para uma cafeteria trabalhar. Tudo resolvido? Raramente.

O wi-fi coletivo não é suficiente para todos os frequentadores e você se vê buscando alternativas para se automotivar, gerenciando as próprias emoções, e buscando jeitos de cumprir o que tem de fazer. Confesso que, às vezes, sofro e me irrito com as situações, mas já aceitei que o melhor é focar nas soluções.

No material de apoio da disciplina, fornecido pelos professores da MUST, conheci um TEDx da investigadora de resiliência Lucy Hone, cujas palavras vou adotar pra vida. Falando sobre os “três segredos de pessoas resilientes”, Lucy coloca que um deles é se autoquestionar: “O que estou fazendo está me ajudando ou me prejudicando?”

Veja o vídeo aqui:

YouTube player

 

Depois dessa, todo o tempo que gastei reclamando se revelou nulo no enfrentamento das situações estressantes. E você? Como faz sua autogestão de emoções?

 

p.s.: Quem quiser mais informações sobre os programas de mestrados oferecidos pela MUST University, saiba mais neste link. Sobre o reconhecimento do diploma no Brasil, importante saber:
* O diploma pode eventualmente (a requerimento do interessado) ser reconhecido no Brasil após realizado processo regular para tanto na forma disposta na legislação brasileira, em especial a Resolução CNE/CES 1/2022. Diário Oficial da União, Brasília, publicada em 26 de julho de 2022.

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