Tenho lido bastante sobre os impactos da inteligência artificial no trabalho. O assunto me interessa, porque acredito totalmente que a IA vai moldar o dia a dia profissional logo menos. Confesso que me impressiona ver gente (ainda) brigando contra o movimento e insistindo em seguir o que vinha praticando até agora.
Quem trabalha com comunicação não pode nem sonhar em ignorar as mudanças. Não ter experimentado nenhuma vez o Chat GPT, o Copilot ou o Gemini pra entender a lógica é vacilo dos grandes. Dia desses, recebi o release sobre o novo livro da Martha Gabriel (Liderando o Futuro, pela DVS Editora) e a sentença da especialista em inovação não deixa dúvidas: “O futuro não perdoa a falta de preparo”.
Lembrei de uma master class – ou melhor, Must Class – promovida pela Must University no fim de janeiro. Como mestranda, participei da aula online que reuniu simultaneamente mais de 300 alunos, de todos os programas de mestrado da instituição, ouvindo sobre o tema “O futuro é agora: o novo mercado de trabalho”.
A adaptação à Inteligência Artificial, obviamente, foi assunto de quase todos os docentes que listaram como ela tem sido usada e aproveitada nas suas áreas de aprendizagem – Marketing Digital, Administração de Empresas, Direito, Educação, Gestão em Saúde etc.
Achei legal que o encontro virtual rendeu um conteúdo colaborativo sobre as soft skills que os profissionais de todos os segmentos devem desenvolver para lidar bem com a IA. Algumas delas:
- Atitude: ir atrás de aprender como usar as tecnologias, uma segunda língua ou vencer as eventuais dificuldades e barreiras tecnológicas, como apontou Carlos Gonçalves, coordenador do programa de Estudos Jurídicos.
- Saber priorizar: com o gigantesco volume de informações disponíveis (assunto que estou estudando na disciplina atual, sobre Big Data, diga-se), é necessário ter noção do que é importante para não se perder diante de tantas possibilidades, opinião dada por Bruno Stramandinoli Moreno, coordenador do programa de Psicologia Organizacional.
- Adaptabilidade: ou seja, não ser resistente às mudanças e se adaptar ao mundo novo, sempre junto com as máquinas, como bem disse Alexandra Mastella, diretora acadêmica e coordenadora do programa de International Business e Business Administration.
- Flexibilidade: é importante ser flexível como profissional e usuário, se adaptando sem resistência às novas formas de trabalho, conforme listou Thaís Sousa, coordenadora de Gestão em Saúde
- Criatividade: o futuro e o novo mercado pedem pessoas cada vez mais criativas. Para a presidente da Must, Giulianna Carbonari Meneghello, esta é uma das poucas habilidades humanas que dificilmente serão substituídas pelas máquinas.
Qual outra soft skill você incluiria na lista?
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* Quem quiser mais informações sobre os programas de mestrados oferecidos pela MUST University pode entrar em contato com o pessoal de lá. Tem um link direto para quem acompanha o Vida Wireless.
Sobre o reconhecimento do diploma no Brasil, é importante saber que o diploma pode eventualmente (a requerimento do interessado) ser reconhecido no Brasil, após realização do processo regular para tanto, na forma disposta na legislação brasileira, em especial a Resolução CNE/CES 1/2022. Diário Oficial da União, Brasília, publicado em 26 de julho de 2022.