Não é de hoje que muita gente trabalha por conta própria, assumindo seu lado “pessoa jurídica” e prestando serviços para diferentes empresas a partir do seu home office. Temos muitos amigos e colegas que há tempos adotaram esse estilo – tenha sido por opção ou por ocasião.
É na comodidade da casa que as criações acontecem, os prazos são cumpridos, toda uma logística é colocada em funcionamento. É um jeito diferente de trabalhar, sem ter que, todos os dias, se apresentar a uma empresa específica ou contar com uma carteira assinada.
Ok, trata-se de uma situação que divide opiniões: há quem ame, há quem só faça porque é a única alternativa. Nós somos parte do primeiro grupo.
Gostamos dessa liberdade de poder organizar o fluxo à nossa maneira, sem seguir regras de espaço e horários definidos. Encontramos prazer em equilibrar as demandas profissionais e pessoais e experimentar um novo tipo de relação com o trabalho.
No nosso caso, durante certo tempo seguimos a prática tradicional do home office (mesmo que essa opção já não seja 100% usual): havia um horário para acordar, para se colocar à frente do computador, para o almoço, para um segundo e terceiro turnos e aí por diante. Seguíamos as regras aprendidas nas duas décadas que frequentamos empresas, como funcionários.
E fomos aprendendo a controlar o tempo. Queria ir para o mercado pela manhã? Então teria que dar conta do trabalho extra à noite (situação invertida do tempo em que éramos contratados). Queria ir naquele evento bacana que acontecia justo na quinta-feira à tarde? A alternativa era compensar no sábado.
Acertando os ponteiros do nosso relógio, conseguimos distribuir bem todo o tipo de atividade durante as semanas. A questão do tempo estava resolvida.
E o espaço? Quem disse que é tão importante estar em casa para trabalhar? Se todas as demandas são feitas conforme o planejado/ necessário, que diferença faz estarmos nosso canto de trabalho, no “lar, doce lar” (ou home sweet office), num parque ou numa mesa de cafeteria?
Mais que isso, que diferença faz estarmos em São Paulo ou em outra cidade, na praia ou em outro país, desde que todas as obrigações sejam cumpridas?
Se você tem uma estrutura tecnológica bem preparada, comprometimento e disciplina com o trabalho, disposição para conhecer o novo e uma certa atitude para sair da zona de conforto, seu escritório do dia pode ser em qualquer lugar.
Pronto! Essa foi a (nossa) chave da tão sonhada liberdade para conhecermos lugares que as férias anuais não davam conta de apresentar e a possibilidade de adotarmos um ritmo de trabalho alternativo, sem nos prendermos a um endereço fixo.
Foi a chance para transformar o home office em apenas office – e levá-lo nas costas, pra onde quer que fôssemos.
(foto: Joel Bombardier | flickr | creative commons)
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