Comer em San Andrés, na Colômbia, não é nenhum desafio. Pra turma que gosta de peixe e frutos do mar (como nós), é quase o paraíso. Acrescente no cardápio patacones (ou tostones), arroz de coco e molhos incríveis e pronto: qualquer refeição se torna maravilhosa. Tem bastante fritura, é verdade, mas a comida (na grande maioria das vezes) costuma ser deliciosa.
E nem precisa gastar horrores, viu? Considere que você vai pagar de COP 20.000 a COP 30.000 (coisa de R$ 22 a R$ 32, na cotação atualizada de hoje, 04/07/17) por um prato grande, bem servido, valor cobrado na maioria dos restaurantes medianos.
Como a ideia nessa #vidawireless é economizar em tudo o que for possível, listamos alguns lugares visitados em San Andrés, que consideramos bom custo-benefício. Não fomos em nenhum dos restaurantes famosinhos da ilha (veja a lista dos mais rankeados do TripAdvisor aqui), mas tivemos boas experiências nesses lugares abaixo.
Restaurante Barracuda
Foi um dos achados da ilha, encontrado só no último dia livre. Faz parte do Hotel Sol Caribe Sea Flower e, pelo lado de fora, tem jeitão de restaurante caro, com mesas cheias de taças, sousplats, guardanapos de pano e afins. Os pratos à la carte não têm preços muito apelativos, mas a dica é o bufê, que custa COP 28.000 (mais 10% de serviço) e tem comida à vontade. Inclui sopa, saladas, pães, frios, vegetais diversos, arroz (mais de uma versão), carne vermelha, peixe e frango, vários tipos de sobremesa, café e 2 copos de bebida (único item limitado, que pode ser água, suco, refrigerante ou vinho). No dia em que fomos, havia fajitas de frango, carne bovina com molho e peixe frito. Experimentamos no almoço, mas o preço também vale para jantar e fins de semana.
- Onde fica o Barracuda: no piso térreo do Hotel Sol Caribe Sea Flower, no cruzamento das avenidas Colón e Las Américas, quase em frente ao Club Náutico e de uma pracinha com uma ~óbvia~ escultura de barracuda.
Cooperativa de Pescadores (Fisherman Place)
Não foi o lugar mais barato que visitamos, mas um dos melhores pra matar a vontade por frutos do mar. Fomos duas vezes e em ambas ocasiões optamos pelo prato para “compartir” (esse aí da foto) que é um mix de tudo o que eles oferecem – traduzindo, lagosta, peixe (frito ou guisado, dependendo do disponível no dia), camarões, lulas, 2 tipos de arroz (provamos arroz com marisco, com polvo, com camarão e picante, com frutos do mar, em dias alternados), patacones e salada. O molho, à base de manteiga, óleo de coco, alho e temperinhos, é divino! O prato indicado para 1 pessoa é suficiente para 2 (não precisa pedir a versão maior porque é muita comida) e custou COP 100.000.
- Onde fica a Cooperativa de Pescadores: não é muito difícil achá-la. Está perto do aeroporto (logo em frente à cabeceira da pista) e, também, do letreiro turístico I Love San Andres. É pé na areia e tem cara de um quiosque gigantão, sem paredes.
Corre o risco de passar direto por ele, porque está em um trecho meio muvucado por causa do quiosque no lado oposto (na praia) e dos hotéis da região. É um restaurante pequeno, mas que vale a pena. Optamos por um prato com salada, patacones, (posta de) peixe frito, guisado de caracol e arroz de coco, que custou COP 25.000 cada. A comida estava deliciosa (principalmente o peixe) e foi mais que suficiente.
- Onde fica o Miss Janice Place: está localizado em Sound Bay, na região da praia de São Luiz. Não é pé na areia, mas fica na rodovia que circunda a ilha. Para não errar, fique de olho nos poucos quiosques instalados entre a via e a praia. O Miss Janice fica bem em frente de um deles.
Encaramos a versão McDonald’s da ilha também – no caso, a unidade da rede colombiana El Corral. Meu hambúrguer (pedi o Corral Hawaiana) estava insosso (faltou sal), mas o do marido (um Corralíssima 1/2 Libra) foi aprovado. Para mim, valeu ter ido pela porção de yuca (um tipo de mandioca) com sour. Os combos com sanduíche + refrigerante + acompanhamento custaram, cada, COP 28.000.
- Onde fica o El Corral: Avenida Colombia #1A-16, no centrinho gastronômico no canto da praia Spratt Bright. Não tem erro.
Restaurante Tamara
Não é um restaurante de verdade, apesar da placa na frente da casa. É um puxadinho improvisado na calçada, que provavelmente vai passar despercebido por quem não gosta de instalações simplórias. Decidimos encarar o prato a COP 20.000, com peixe (pargo) frito, arroz de coco, salada e patacones. O peixe era grande e o tempero estava bem bom. Mas o atendimento é bastante demorado, como na maioria dos locais na ilha. Não tenha pressa. Nem nojinho.
- Onde fica o restaurante Tamara: fica quase na altura do hotel Cocoplum, na praia de Rocky Cay, na avenida principal (não é na praia). Ao lado tem um mercadinho. Se não procurar pela placa, periga passar batido por ele.
Comida de rua
Além dos muitos restaurantes na ilha, é possível encontrar bastante comida de rua, vendida pelos locais. Na praia central (Sprat Bright/ Peatonal), por exemplo, havia duas barraquinhas lotadas de comida, a maioria à base de frutos do mar.
Não provamos os pratos que custavam em média COP 20.000 (peixe ou frutos do mar + salada + arroz), mas as filas eram grandes – ou seja, a comida devia ser boa. Ali, experimentamos as empanadas de lagosta, de caranguejo e de camarão, todas bem gostosas, ao preço de COP 4.000 cada.
E se você estiver na praia de Rocky Cay num domingo (não sabemos se rola em outros dias) e vir uma mulher com tabuleiro na cabeça, corra até ela e experimente o tal do “churros”. Na verdade, é uma rosca com massa de sonho recheada com muito doce de leite. Custa COP 4.000 cada e é simplesmente maravilhosa!
(foto: Cooperativa dos Pescadores | Vida Wireless)
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