Onde trabalhar remotamente em São Paulo

Pra quem quer sair um pouco de casa, ou melhor, do home office, e se aventurar em escritórios alternativos, São Paulo é um paraíso. Há lugares que atendem a todos os gostos da turma que prefere trabalhar remotamente ou está só de passagem pela cidade e precisa de um canto para ligar o laptop.

Nesta semana, convidamos Ana Reczek, uma catarinense que trocou Criciúma por São Paulo há 8 anos e reúne um monte de dicas para quem está chegando ou só visitando a capital no blog São Paulo para Iniciantes (também no Facebook, no Instagram e no YouTube).

Coordenadora de marketing digital, Ana alternou períodos de trabalho em casa e no corporativo tradicional nesses anos todos – até o fim de 2016 atuava na rede Cinemark. “Saí para buscar um estilo de vida que tenha mais a ver comigo”, diz.

A seguir, as escolhas de Ana para trabalhar remotamente na capital paulista:

Paribar

“O restaurante no centro de São Paulo, próximo ao metrô República, tem tomadas no salão interno e também fornece a senha do wi-fi sem dramas. Durante alguns meses passei um perrengue com a Vivo na minha casa e fui trabalhar lá todos os dias. O cardápio é uma delícia (prove o creme gelado de limão!) e os garçons, superprestativos”.

  • Paribar: Praça Dom José Gaspar, 42, República.

Shoppings

“Geralmente os shoppings possuem wi-fi grátis, mas você precisa se cadastrar, o tempo de uso é limitado e o sinal é ruim. Na rede Starbucks, a internet costuma ser melhor, mas você tem que consumir algum produto para pegar a senha, que só dura 1 hora. Eu prefiro o Fran’s Café da Fnac, dentro do Shopping Morumbi, que tem tomadas acessíveis e fornece a senha ilimitada mesmo se você não consumir nada”.

  • Starbucks tem cerca de 50 lojas espalhadas por São Paulo, principalmente em shoppings. Confira a lista completa aqui.
  • Fran’s Café Fnac: Avenida Roque Petroni Júnior, 1089, Jardim das Acácias – Shopping Morumbi Piso Lazer, loja 1

Catalão 72

“Imagine um espaço sem dono, sem chefe, sem líder, onde qualquer pessoa pode fazer o uso que quiser das salas. A casa no Sumaré é mantida pelo coletivo e o espaço é uma experiência de colaboração que fornece insumo para estudos antropológicos. Todo mundo pode chegar, entrar e usar, e cada um colabora com o espaço como puder. Esse já é o terceiro endereço do projeto, que possui filiais no Rio de Janeiro e Porto Alegre. Para os céticos, é difícil imaginar que não vire bagunça, mas muitos apostam que esse é o modelo de convivência do futuro”.

Bibliotecas

“O Centro Cultural São Paulo, a Biblioteca Mário de Andrade e a Biblioteca São Paulo oferecem internet grátis, mas a minha experiência é que a conexão é bem lenta e fraca, principalmente quando elas estão mais cheias”.

(foto: Paribar | divulgação)

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