Que a interação é um dos melhores recursos para o engajamento com o público, todo mundo que trabalha com digital já sabe. Só que ainda tem gente atirando para todos os lados, tentando interagir com a audiência de modo equivocado. Além de perder tempo explorando meios ineficientes, a questão é mais embaixo.
Sem definir muito bem o público que quer alcançar, trabalhar a identidade da empresa e se tornar autoridade no assunto, é bem provável que qualquer tentativa de interação não vá repercutir como se espera. Quem me explicou tudo isso foi o professor Vinicius dos Santos, coordenador assistente da MUST University, quando eu quis saber quais meios são os mais eficazes atualmente.
No momento em que decidi agregar o mestrado em Marketing Digital (na MUST também) à formação em Jornalismo, a intenção era me aprofundar na tarefa de atrair um público específico, principalmente, para os projetos “da casa” – para quem não sabe, além do Vida Wireless, o ColorApp é cria do Adriano Dias também, assim com o Pixeen.AI, recém-lançado. Assim, fazia (e ainda faz) todo sentido focar na questão.
Aliás, voltando a ela, a conversa em mão dupla precisa ser certeira para se destacar diante da concorrência, seja nas redes sociais, nas transmissões via streaming ou em qualquer outra plataforma de comunicação.
“A concorrência, agora, está em todas as partes. Não temos somente a de uma revista ou de uma TV, como antigamente. Temos a concorrência de todas as pessoas que passaram a ser produtoras de conteúdo, então criar pautas que permitam uma interação com o público precisa vir de uma afinidade com o produto, o serviço ou marca”, diz Vinícius.
Isso está diretamente ligado à estratégia bem definida. “Se a empresa optar por impulsionar uma publicação, até consegue fazer com que a mensagem seja entregue a muitas pessoas com o perfil, mas se não houver esse processo prévio de formação de identidade, de valor, de propósito, de despertar o interesse das pessoas em querer ver o conteúdo oferecido e interagir, a tendência é não funcionar”, acrescenta o professor.
(Parênteses aqui porque não era o mote do post: conforme destaca Vinícius, “a primeira coisa que uma empresa ou pessoa que sonha ganhar notoriedade e engajar o seu público precisa fazer é ser verdadeira e, também, criar um propósito verdadeiro, uma estratégia de comunicação verdadeira, que entregue um conteúdo verdadeiro e de valor para o público que quer atingir”. “Se for só comercial, se for só com conteúdo apelativo, a empresa não vai conquistar notoriedade em sua área”, frisa.)
Agora, para quem já fez a tarefa de casa, tentar definir entre as muitas alternativas para obter maior engajamento também exige considerar algumas características: seu público, seu tipo de produto/ serviço, sua estrutura e a mensagem que quer passar.
“Uma empresa de varejo de moda pode usar instrumentos de comunicação mais informais, mais interativos e leves. Se é uma marca com um padrão mais formal, vídeos interativos seguindo trends não serão adequados. Da mesma forma, usar enquetes com a geração Alfa não é legal, porque a dinâmica desse público é outra, mais focada em vídeo ao vivo, em áudio”, exemplifica Vinícius.
Um jeito fácil de definir o que usar é separar o público por grupos etários, de acordo com o especialista Vinícius dos Santos:
- Se for mais velho, vale apostar em todos os instrumentos, principalmente enquetes, quizzes e vídeos gravados. Pra essa turma, ainda vale investir em email marketing e entrega de conteúdo gratuito (como um pré-curso, com aulas experimentais sem custo).
- Se for mais novo, deve optar por formatos mais interativos, como vídeos ao vivo, joguinhos e podcasts.
Anotou tudinho? Agora é seguir as orientações e fazer bonito nas redes.
Ah! Quem ficar curioso e quiser mais informações sobre os programas de mestrados oferecidos pela instituição (tô já sonhando com outro), tem um formulário de contato nesse link exclusivo pra quem acompanha o Vida Wireless.
Sobre o reconhecimento do diploma no Brasil, é importante saber:
* O diploma pode eventualmente (a requerimento do interessado) ser reconhecido no Brasil após realizado processo regular, na forma disposta na legislação brasileira, em especial a Resolução CNE/CES 1/2022. Diário Oficial da União, Brasília, publicado em 26 de julho de 2022.
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