Duas das grandes tendências da década – a economia colaborativa e o trabalho remoto – estão namorando. Isso quer dizer que a turma cansada de ficar todos os dias em casa já pode locar um home office… Na casa de outra pessoa.
No Brasil, o negócio ainda não pegou (pelo menos não temos notícia e o Google não indexou nenhum serviço do gênero). Por aqui, é mais forte o Hoffice, movimento sem intenção de lucro, em que um anfitrião transforma seu imóvel num coworking temporário, recebendo outros profissionais remotos, sem cobrar nada por isso – rola um networking forte, tem troca de experiências, surgem novas amizades; é legal!
Mas lá fora, há plataformas que fazem a ponte entre o pessoal que tem espaço livre em casa (e quer ganhar uma grana com isso) e gente que foge dos preços altíssimos dos grandes centros. Esse serviço se mostra a mil no Reino Unido, nos Estados Unidos e no Canadá.
Muito parecidas com a estrutura dos Airbnbs da vida, em comum, essas plataformas trazem descritivo e fotos das locações, as comodidades (ar-condicionado, impressora, cozinha e estacionamento, por exemplo), regras, capacidade do(s) ambiente(s), entre outros detalhes.
A Vrumi é uma dessas plataformas. Focada no Reino Unido, reúne espaços para todos os gostos, com propostas diferentes (reunião, inspiração, criatividade etc), que acomodam números variados de pessoas. Você pode procurar um lugar por localização, preço ou estilo. Tem home office em casas, em flats, em barcos (não acredita? olha aqui) e até sala para aulas ou terapias.
Outra é a Shpacehop, que agrega espaços em imóveis para coworking ou uso privado, com foco também no Reino Unido. Há duas formas de cobrança da locação: valor diário por pessoa ou pelo aluguel do espaço inteiro.
Já o Breather é um serviço que está presente em grandes cidades americanas, além de Londres e, também, em Montreal e Toronto, no Canadá. A locação é por hora (costuma ter locação mínima) e a plataforma identifica quais imóveis são bons para reuniões, trabalhos individuais, calls privativas e por aí vai.
Será que essa onda chega – e se firma – no Brasil?
(foto: Vrumi | reprodução)
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